Vivemos tempos difíceis em pleno epicentro da
primeira pandemia da era digital, em que tudo é percecionado ao segundo, num
tempo em que as notícias são dadas mesmo antes dos factos acontecerem.
Hoje, mais do que nunca, é essencial confiarmos,
acreditarmos, mas, sobretudo, saber distinguir o que é verdadeiramente
importante.
Mesmo com alguma demagogia, aqui e ali, com alguns
descuidos e faltas de bom senso, não tenho dúvidas, que todos estamos
verdadeiramente comprometidos em encontrar soluções, e as melhores soluções,
para minimizar o impacto desta doença, que ninguém esperava e que
verdadeiramente ninguém ainda conhece.
A nível nacional, ainda que possamos discordar de
muita coisa, tomámos iniciativas mais cedo e porventura mais acertadas do que
outros países da europa e do mundo.
Ao nível local, estamos muito empenhados em ter
soluções e recursos para uma eventual fase mais aguda, que não sabemos quando
nem como, ocorrerá.
Sob o “chapéu” do Município, têm sido tomadas todas
as medidas julgadas necessárias, para minimizar eventuais impactos mais
severos. Sensibilização pública, identificação e preparação de espaços de
acolhimento alternativos, criação de centro de recursos, linhas opcionais
dedicadas e um trabalho intenso com as IPSSs, que estão muito motivadas para o
problema, com as Juntas de Freguesia que têm tido um papel relevante nos
contactos com o tecido empresarial, na identificação de famílias e cidadãos
mais vulneráveis, na desinfeção de espaços, na regulamentação do acesso aos
cemitérios e espaços públicos.
Com as Entidades Municipais, Bombeiros, Centro de
Saúde, GNR, Escuteiros, instituições privadas num trabalho constante e
exaustivo, levado a cabo por um conjunto de colaboradores que não regateiam
esforços.
Todos estamos empenhados em cumprir, mas temos que
ser todos, os que podem ficar em casa e os que efetivamente não podem, mas que
têm de observar as regras próprias de um estado de emergência.
Juntos, conscientes e motivados mais facilmente venceremos!