domingo, 29 de junho de 2014

SELEÇÃO NACIONAL DE FUTEBOL - REFLEXÃO



Embora vibre com ele, já deixei de perder muito tempo com o futebol e com homens a quem os nossos impostos pagam, para “jogar” pela seleção portuguesa, 800 euros por dia acrescidos das respetivas mordomias. Recebem mais por dia do que a grande maioria dos cidadãos deste país ganha por mês, esfalfando-se a trabalhar.
Mas mesmo assim, comungo da preocupação dos adeptos dos maiores clubes e convido-os a refletirem nas contratações feitas pelos seus presidentes, que apostam cada vez mais em jogadores estrangeiros, e, em vez de criticarmos o selecionador, deveríamos, isso sim, manifestar a nossa indignação contra esta política, que coloca os nossos jovens jogadores em situação de desigualdade e destrói a capacidade do futebol nacional.
Era para isto, que os poderes públicos legitimamente eleitos, as associações cívicas representativas dos adeptos de futebol e sobretudo os sócios dos clubes, tinham obrigação de olhar e não deviam permitir.

sexta-feira, 27 de junho de 2014

800 ANOS A FALAR PORTUGUÊS

Tal como todas as coisas, também a língua portuguesa, falada por 244 milhões de pessoas em todos os continentes, teve o seu principio. Foi há precisamente 800 anos, em 27 de Junho de 1214, que o Rei D. Adfonso II, escreveu o seu testamento em português. Este momento foi efetivamente um marco simbólico, porque ninguém antes dele usara o português nos seus escritos oficiais.
Desde então a língua portuguesa espalhou-se pelo universo, e é hoje língua mãe de grandes países, de dimensão geopolítica diversa, como o Brasil, Angola ou Moçambique. Esta é uma riqueza incomensurável que não sabemos preservar e muito menos explorar a nosso favor.
Desde os nossos mais altos responsáveis, que se esforçam tantas vezes para falar publicamente noutras línguas, julgando até que com isso se tornam mais cultos aos olhos do povo, até ao comum do cidadão que se preocupa, educadamente, para dar uma informação na língua, mesmo que atabalhoada, do turista que o interpela, até aos nossos jogadores de futebol, por exemplo, que a partir do segundo dia que pisam outro país já querem falar a sua língua como se lá tivessem nascido, todos nós, de uma ou outra forma, minimizamos aquilo que é porventura a nossa maior riqueza.
Como queremos nós expandir ou até só preservar a língua portuguesa, quando parece que temos vergonha dela. Testes universitários feitos em inglês, a maior parte dos negócios, mesmo feitos em Portugal, redigidos em inglês e a drástiica diminuição dos professores de português no estrangeiro, são alguns exemplos avulso.
Qualquer cidadão que visita Portugal não precisa de se preocupar em aprender umas poucas palavras em Português, porque nós por cá vendemos facilmente a alma ao diabo e depressa estamos a trocar a lingua.
Hoje comemora-se, até com alguma pompa e circunstãncia, o nascimento desta lingua, a sexta mais falada em todo o mundo, a quinta mais usada na Internet e a terceira mais utilizada nas redes sociais Facebook e Twitter. Partilho naturalmente do destaque desta efeméride e da sua dimensão, mas temo que, mais uma vez, estas comemorações sejam apenas para “inglês ver”.
 

sexta-feira, 6 de junho de 2014

FIM DA SEGUNDA GUERRA MUNDIAL FOI HÁ 69 ANOS

Muitas das noticias dão conta que a segunda guerra mundial terminou em 6 de junho de 1944,  com o desembarque das tropas aliadas, na sua maioria norte americanas, nas praias da Normandia.
Apesar deste sucesso das tropas aliadas contra os Alemães, a guerra durou ainda muito tempo e nem o suicídio de Adolf Hitler em 30 de abril de 1945, e a rendição da Alemanha aos aliados a 7 de maio lhe põe termo.
O mundo haveria de assistir ainda ao lançamento da bomba atómica  “Little Boy”sobre a cidade de Hiroshima, a 6 de agosto e da bomba “Fat Man” ,  três dias depois sobre a cidade de Nagasaki  e só em 2 de Setembro, do mesmo ano de 1945, se haveria de dar a rendição incondicional do Japão, pondo definitivamente fim a uma das guerras mais sangrentas da história da humanidade.
O problema é que tudo isto não foi assim há tanto tempo, e de lá para cá temos assistido a inúmeros conflitos bélicos, que nos mostram que o mundo não aprendeu com a enorme tragédia que matou milhares e milhares de pessoas inocentes.
Os conflitos recentes na África, na Ásia e os que se desenvolvem em plena Europa requerem resolução urgente que só se consegue com lideres capazes e conscientes.
Infelizmente as lutas pelo poder a qualquer preço, mesmo nos países democráticos, e nestes, mesmo no interior dos mesmos partidos políticos, um pouco por todo o mundo, deixam o comum do cidadão permanentemente apreensivo.
Aliás, hoje, 6 de junho é também o dia em que se comemora a libertação dos Índios do Grão Pará e do Maranhão em 1755, o dia em que terminaram as guerras Carlistas em Espanha em 1840 e o dia em os Egípcios encerraram o Canal Suez, na terceira guerra Israelo-árabe, também conhecida pela guerra dos seis dias, em 1967.
Oxalá a comemoração destas efemérides traga memória e, sobretudo, bom senso.