Embora vibre com ele, já
deixei de perder muito tempo com o futebol e com homens a quem os nossos
impostos pagam, para “jogar” pela seleção portuguesa, 800 euros por dia acrescidos
das respetivas mordomias. Recebem mais por dia do que a grande maioria dos
cidadãos deste país ganha por mês, esfalfando-se a trabalhar.
Mas mesmo assim, comungo
da preocupação dos adeptos dos maiores clubes e convido-os a refletirem nas
contratações feitas pelos seus presidentes, que apostam cada vez mais em
jogadores estrangeiros, e, em vez de criticarmos o selecionador, deveríamos,
isso sim, manifestar a nossa indignação contra esta política, que coloca os
nossos jovens jogadores em situação de desigualdade e destrói a capacidade do
futebol nacional.
Era para isto, que os
poderes públicos legitimamente eleitos, as associações cívicas representativas
dos adeptos de futebol e sobretudo os sócios dos clubes, tinham obrigação de
olhar e não deviam permitir.