Muitas das
noticias dão conta que a segunda guerra mundial terminou em 6 de junho de 1944, com o desembarque das tropas aliadas, na sua
maioria norte americanas, nas praias da Normandia.
Apesar deste
sucesso das tropas aliadas contra os Alemães, a guerra durou ainda muito tempo
e nem o suicídio de Adolf Hitler em 30 de abril de 1945, e a rendição da Alemanha aos aliados a 7 de maio lhe põe termo.
O mundo
haveria de assistir ainda ao lançamento da bomba atómica “Little Boy”sobre a cidade de Hiroshima, a 6
de agosto e da bomba “Fat Man” , três
dias depois sobre a cidade de Nagasaki e
só em 2 de Setembro, do mesmo ano de 1945, se haveria de dar a rendição
incondicional do Japão, pondo definitivamente fim a uma das guerras mais sangrentas
da história da humanidade.
O problema é
que tudo isto não foi assim há tanto tempo, e de lá para cá temos assistido a inúmeros
conflitos bélicos, que nos mostram que o mundo não aprendeu com a enorme tragédia
que matou milhares e milhares de pessoas inocentes.
Os conflitos
recentes na África, na Ásia e os que se desenvolvem em plena Europa requerem resolução urgente que só se consegue com lideres capazes e conscientes.
Infelizmente
as lutas pelo poder a qualquer preço, mesmo nos países democráticos, e nestes,
mesmo no interior dos mesmos partidos políticos, um pouco por todo o mundo,
deixam o comum do cidadão permanentemente apreensivo.
Aliás, hoje,
6 de junho é também o dia em que se comemora a libertação dos Índios do Grão
Pará e do Maranhão em 1755, o dia em que terminaram as guerras Carlistas em
Espanha em 1840 e o dia em os Egípcios encerraram o Canal Suez, na terceira
guerra Israelo-árabe, também conhecida pela guerra dos seis dias, em 1967.
Oxalá a
comemoração destas efemérides traga memória e, sobretudo, bom senso.