quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

CONGRESSO EXTRAORDINÁRIO DA LIGA DOS BOMBEIROS PORTUGUESES




Passados dois anos, e pela segunda vez consecutiva, as grandes questões organizacionais dos Bombeiros Portugueses voltam a passar pelo distrito de Coimbra.
Depois do sucesso, que foi a organização do 42.º Congresso da Liga dos Bombeiros Portugueses, em Coimbra, em Outubro de 2014, o maior Congresso de sempre da história da LBP, a Federação de Bombeiros e as Associações e Corpos de Bombeiros do nosso distrito, voltam a estar envolvidos na organização do Congresso Extraordinário, que tem lugar no próximo Sábado, a partir das 9h00, no Casino da Figueira da Foz.
Trata-se de uma reunião magna, onde têm lugar os representantes das estruturas associativas e operacionais dos Bombeiros de Portugal, e onde serão debatidos temas tão importantes como a alteração dos próprios Estatutos da Liga, o Regulamento de Distinções Honoríficas dos Bombeiros, e as propostas de revisão do Fundo de Proteção Social do Bombeiro.
São documentos/regulamentos muito relevantes, que se manterão certamente por muitos anos, e ficarão para sempre ligados ao nosso distrito de Coimbra.
Para os Bombeiros do distrito, para as suas Associações e estruturas operacionais, é sempre uma honra organizar estes Congressos Nacionais e poder receber no seu espaço geográfico Entidades tão relevantes e representantes de todo o País. Saberemos, como sempre, manter os padrões de organização, que dignifiquem os Bombeiros, mas também toda a sociedade civil do nosso distrito.
Uma palavra de apreço para a Associação de Bombeiros para Sempre, que, também pela segunda vez, vai transmitir em direto todas as sessões de trabalho.


sábado, 21 de janeiro de 2017

DONALD TRUMP E UMA NOVA ORDEM MUNDIAL



Desde a minha visita aos Estados Unidos da América, no último mês de Novembro, não voltei a esta página onde tinha escrito, que gostaria de encontrar uma América de paz e não de conflitos, de união e não de discórdia, uma América onde se construam pontes e não se ergam muros.
Enganei-me. Hoje, um dia após a posse do novo Presidente, a expetativa não é de união, não é de paz e muito menos se vislumbra um tempo de construção de “pontes”.  
O isolacionismo, que faz parte do discurso incoerente de Trump relativamente ao mundo, às alianças constituídas e aos grande conflitos, mas também às grandes questões do ambiente e ao modelo social interno, não deixa antever nada de bom. Em política o vazio é inimigo da estratégia. Qualquer organização, por mais pequena que seja, precisa de estratégia, de definição e de rumo. As pessoas e o mundo ainda olham para os Estados Unidos da América como uma potência líder mundial. É neste sentido que a sua liderança, mais do que sólida e poderosa, precisava, hoje talvez mais do que nunca, de ser credível e coerente.
Perante o atual cenário, resta-nos a força da democracia dos EUA, consolidada ao longo de centenas de anos, com pesos e contrapesos, com o Senado e o Congresso, que estou certo, não deixarão o novo Presidente concretizar muitas das propostas, que foi anunciando durante os últimos meses.
Se assim não for, o mundo deixará de ser unipolar, liderado pela América, e tornar-se-á multipolar com a Rússia, a China, a Europa e porventura o mundo Islâmico, a quererem um papel mais interventivo, numa nova ordem mundial que se estará a desenhar.