terça-feira, 25 de março de 2014

É URGENTE PREVENIR OS ABUSOS NAS PRAXES

Acabei de ver na Televisão (TVI) uma reportagem sobre a tragédia do Meco, ocorrida em 13 de Dezembro passado.
Também fui estudante, também tive as minhas praxes. Nada que se compare com o que acabei de ver. O que vi e ouvi fez-me lembrar de cenas de um qualquer  filme de terror e parece-me no mínimo surrealista poder acreditar que um qualquer jovem possa chegar à idade adulta e sujeitar a tamanha violência e tão grande humilhação os seus pares, aqueles que diz serem amigos e colegas dos mesmos cursos.
Nada disto é praxe, nada disto é tradição do que quer seja. Isto é uma forma doentia de encarar a vida e configura comportamentos desviantes, que precisam ser investigados e prevenidos.

Esta reconstituição jornalística levada a cabo pela TVI não deixará ninguém indiferente e não poderá deixar de manter em constante vigília os Pais, os Familiares e os verdadeiros Amigos dos alunos que frequentam atualmente muitos dos estabelecimentos do Ensino Superior em Portugal.

terça-feira, 18 de março de 2014

(DES) CONTROLE DO ESPAÇO


O desaparecimento misterioso do Boeing 777-200ER da Malaysia Airlines, com  duzentos e trinta e nove pessoas bordo, está a intrigar os responsáveis de todo o mundo e deixar perplexa a população em geral.
São já dezenas os países que participam nas buscas, são inúmeros os meios e os recursos envolvidos e do enorme aparelho e, sobretudo dos passageiros, passados mais de oito dias, nada se sabe.
Estranho mistério este, num mundo e num espaço que todos pensávamos cheio de radares, de satélites, de programações informáticas e de sistemas de segurança redundantes.
Num tempo de supremacia aeroespacial em que tudo parece tão visivel, como é que um avião pode sumir, assim mesmo, sem deixar rasto.

domingo, 9 de março de 2014

GOVERNOS....OU (DES)GOVERNOS


Os ciclos repetem-se sem que aparentemente nada mude, para melhor, no dia a dia da esmagadora maioria dos portugueses. Portugal prepara-se para ter, num futuro próximo, uma nova maioria, um (des)Governo e um novo Presidente da República.
Foi assim no passado recente com Jorge Sampaio e António Guterres que nos haveria de levar ao “pantano”, foi assim ainda com José Socrates que nos haveria de levar à  “pré banca rota”, pelo meio ainda andou o Barroso que foi para a Europa para não nos levar a lado algum, é agora com Cavaco Silva e Passos Coelho, que ainda não sabemos muito bem para onde nos levará e já se prepara o futuro com António Costa e António José Seguro.
Entretanto:
Apesar dos progressos, nas infraestruturas, no parque habitacional, na ciência e na educação, o povo, o povo que trabalha, tem ficado, relativamente, cada vez mais pobre, mais endividado, mais desiludido. O país real mais desertificado, mais velho, menos consistente, mais abandonado.
Os ricos, os poderosos, os politicos que este mesmo povo elege, não conhecem os efeitos da crise e têm cada vez mais e ostentam cada vez mais riqueza.
A justiça (ou a falta dela), que ainda agora é noticia porque em 8 anos, pasme-se 8 anos, duas legislaturas, não conseguiu (?) julgar um dos tais poderosos, está, aos olhos dos cidadãos, cada vez pior.
Então para que têm servido os (des) Governos, os Presidentes e as maiorias.?
Com tantas eleições à porta, será que somos todos tão masoquitas para votar sempre em quem nos ..............(des)governa.

terça-feira, 4 de março de 2014

UCRÂNIA...AQUI TÃO PERTO...E AUSÊNCIA DE LIDERANÇAS

Quando parecia que o mundo finalmente estava a camimho da verdadeira civilização, proliferam as guerras e parece mesmo, que nunca como agora, surgiram tantas, tao desumanas e em locais tão diversos.
Depois da desintegração da Jugoslávia em 1992, que deu origem ao maior conflito étnico-religioso desta região, com mais de 250 mil mortos, à invasão do Iraque em 2003, exatamente pelos Estados Unidos, que até então tinham sido o principal fornecedor de armas ao regime Iraquiano, passando pelas guerras de “libertação” de alguns países do norte de África, tavez não seja assim tão estranho o aparecimento destes novos focos de conflito, sobretudo na Siria, governada em estado de emergência pela mesma familia desde 1962, e agora na Ucrânia, com todas as consequências ainda completamente imprevisiveis.
O problema é que não estamos agora a falar de dois países pequenos, pobres ou periféricos. A Síria ocupa uma extensa área de 185.000 Km2, e uma posição geoestratégica relevante no mar Mediterrânico, com fronteiras de gestão complexa com países como Líbano, Israel, Jordânia, Iraque ou Turquia.
A Ucrânia é apenas o maior país da Europa, com uma área semelhante à de Portugal e Espanha juntos e tem o maior exército, desta mesma Europa, logo a seguir ao da Rússia. A Ucrânia que era, até há bem pouco tempo, conhecida entre nós pelos muitos emigrantes que trabalham em Portugal, é rotulada como o “celeiro” da europa e em 2012 foi o 3.º exportador do mundo de grãos de cereias.
Não estamos por isso perante conflitos menores.  Mas o que mais me assusta e certamente  à maioria dos cidadãos é, por um  lado, a existência de lideres  capazes de lhes dar inicio e de os alimentar apenas para satisfazer os seus próprios interessses de obsessão pelo poder , por outro, a falta de lideranças fortes, credíveis e capazes de lhes pôr fim.
Sobretudo esta última é muito preocupante em pleno Século XXI.

sábado, 1 de março de 2014

DIA MUNDIAL DA PROTEÇÃO CIVIL

O Dia Mundial da Protecção Civil, é comemorado todos os anos a 1 de Março, dia em que entrou em vigor a Constituição da Organização Internacional de Protecção Civil – OIPC, também conhecida pela sigla anglo-saxónica ICDO (International Civil Defence Organisation), com sede em Genebra.
Em Portugal, e em cada área de atuação própria, os Bombeiros constituem-se como o principal agente de proteção civil, com responsabilidades não apenas nas missões concretas da proteção e do socorro, mas também nas áreas da prevenção e da sensibilização e informação pública, como, aliás decorre da legislação em vigor e dos Estatutos próprios de cada Associação.
Como Bombeiro Voluntário, não posso deixar de dizer que as Associações Humanitárias e os Corpos de Bombeiros são detentores de recursos humanos altamente qualificados, com espírito solidário e humanista, e partilham um espaço privilegiado de intervenção pública, junto das crianças e dos jovens, das escolas e da sociedade, inigualável no espaço universal.
É este capital de credibilidade e este espaço de intervenção, que não pode ser desperdiçado, mas deve, isso sim, ser potenciado e elevado ao seu expoente máximo, para que possamos abraçar outro modelo alicerçado numa nova cultura, que se quer muito mais de prevenção do que de reação.
Era bom que neste dia cada um de nós pudesse, pelo menos, dedicar um bocadinho do seu tempo à reflexão sobre estas questões, sobre o que nos rodeia e, sobretudo, sobre aquilo que podemos melhorar.