Os
ciclos repetem-se sem que aparentemente nada mude, para melhor, no dia a dia da
esmagadora maioria dos portugueses. Portugal prepara-se para ter, num futuro próximo,
uma nova maioria, um (des)Governo e um novo Presidente da República.
Foi
assim no passado recente com Jorge Sampaio e António Guterres que nos haveria de
levar ao “pantano”, foi assim ainda com José Socrates que nos haveria de levar à
“pré banca rota”, pelo meio ainda andou
o Barroso que foi para a Europa para não nos levar a lado algum, é agora com Cavaco Silva e Passos Coelho, que
ainda não sabemos muito bem para onde nos levará e já se prepara o futuro com
António Costa e António José Seguro.
Entretanto:
Apesar
dos progressos, nas infraestruturas, no parque habitacional, na ciência e na
educação, o povo, o povo que trabalha, tem ficado, relativamente, cada vez mais pobre, mais
endividado, mais desiludido. O país real mais desertificado, mais velho, menos
consistente, mais abandonado.
Os
ricos, os poderosos, os politicos que este mesmo povo elege, não conhecem os
efeitos da crise e têm cada vez mais e ostentam cada vez mais riqueza.
A
justiça (ou a falta dela), que ainda agora é noticia porque em 8 anos, pasme-se
8 anos, duas legislaturas, não conseguiu (?) julgar um dos tais poderosos, está,
aos olhos dos cidadãos, cada vez pior.
Então
para que têm servido os (des) Governos, os Presidentes e as maiorias.?
Com
tantas eleições à porta, será que somos todos tão masoquitas para votar sempre
em quem nos ..............(des)governa.