Ex.mo
Sr. Secretário de Estado da Administração Interna
Ex.mo
Sr Presidente da Mesa dos Congressos da Liga dos Bombeiros Portugueses
Ex.mo
Sr. Presidente da CM de Coimbra e também Presidente da ANMP
Ex.mo
sr. Presidente do CE da LBP
Ex.mo
Sr. Presidente do Conselho Fiscal da LBP
Ex.mo
Sr. Presidente do Conselho Jurisdicional
Ex.mo
Sr. Presidente do Conselho Consultivo
Ex.mo
Sr. Presidente da Autoridade Nacional de Proteção Civil
Ex.mo
Sr. Presidente da Escola Nacional de Bombeiros
Ex.mo
Sr. Diretor Nacional
Ex.ma
Sr.ª Vice Reitora da Universidade de Coimbra, em representação do Magnifico
Reitor
Ex.mo
Sr. Comandante do Agrupamento Centro Norte, em Representação do Sr. Comandante Operacional
Nacional da ANPC
Ex.mos
Senhores Presidentes de Camara Municipais aqui presentes
Ex.mo
Sr. Representante da Junta de Freguesia de S.tº António dos Olivais
Ex.mo
Sr. Presidente da Administração Regional de Saúde do Centro
Ex.mo
Sr. Presidente do Turismo do Centro
Ex.mo
Sr. Comandante Operacional Distrital
Ex.mo
Sr. Comandante do Comando Territorial de Coimbra da GNR
Ex.mo
Sr. SuperIntendente Comandante do Comando Distrital da PSP
Ex.mo
Sr. Diretor da Diretoria do Centro da Policia Judiciária
Ex.mo
Sr. Vice Presidente da Associação Espanhola de Lucha
Ex.mos
Srs. Presidentes das diversas Federações Distritais de Bombeiros aqui presentes.
Ex.mos Srs. Presidentes e demais
diretores dos Orgãos de Gestão das Associações Humanitárias de Bombeiros, Senhoras
e Senhores Comandantes e demais elementos de comando, permitam-me que refira em
particular os do meu distrito que partilharam comigo os momentos e foram muitos
que antecederam este Congresso,
Fénixes
e Crachás de Ouro,
Senhoras
e senhores Convidados
Senhoras
e senhores Congressistas
Ex.mo
Senhor Padre José Manuel da Silva, Capelão Nacional dos Bombeiros Portugueses.
Minhas
senhoras e meus senhores
Senhoras
e senhores jornalistas
É nesta
cidade moderna, mas também com uma singularidade ímpar relativamente ao seu
passado, que tem lugar o 42.º Congresso Nacional da Liga dos Bombeiros
Portugueses.
É, sem dúvida, um acontecimento com muito
significado que constitui para todos nós uma tarefa aliciante, mas é, acima
de tudo, uma honra muito grande para as Associações e Corpos de Bombeiros do
distrito, para os seus dirigentes e responsáveis operacionais e para todos
aqueles, que, neste espaço geográfico, envergam com orgulho a farda de Soldados
da Paz. É em seu nome, que transmito as nossas mais calorosas e cordiais
saudações a todos os participantes, aos nossos convidados às Senhoras e
Senhores congressistas e desta tribuna saúdo, desde Coimbra, os Bombeiros
Portugueses em geral que
a esta hora estão envolvidos em tantos e tantos incidentes, a maior parte de
uma forma perfeitamente voluntária e altruísta. É também desta
tribuna, que me curvo respeitosamente perante todos aqueles que já não estão
entre nós e que fazendo Jus ao lema Vida por Vida a perderam ao serviço do bem
comum.
Que o seu sacrificio seja sempre reconhecido
como um ato de coragem, de abnegação e de amor ao próximo, mas que seja também
uma esperança permanente, uma luz muito forte e uma vontade inabalável de
vencer todos os obstáculos, sem colocar em causa o nosso valor mais precisoso. A
vida de cada um de nós.
Dignissimas Autoridades Senhoras e senhores
congressistas, este não é um Congresso qualquer, estamos convictos que ele fará
história, fará história, sobretudo pelas importantes decisões que vierem a ser
tomadas, mas fará história também porque é até agora, e certamente será por
muito tempo, o Congresso mais participado de sempre.
A todos os que nos honram com a sua presença,
a sua participação, as suas comunicações e reflexões, mas também as simples
vivências e experiências de uma luta partilhada em comum, uma vez mais o nosso
sincero agradecimento.
Permitam-me uma palavra de particular
reconhecimento a todos quantos nos ajudaram e repartiram connosco esta
responsabilidade. Não podendo particularizá-los, deposito nas mãos do Dr. Manuel
Machado, Presidente da CM de Coimbra, esta palavra Amiga de gratidão dos Bombeiros deste distrito e dos
Bombeiros do País.
Dignissimas Autoridades, Senhoras e Senhores
Congressistas, não, não somos nós,
apenas os que estamos aqui dentro, que estaremos atentos e com os olhos postos
neste pavilhão.
Porventura com uma atenção redobrada, estão
todos aqueles que são, isso sim, os verdadeiros protagonistas desta nossa
história contemporânea e que se afirmam, hoje e sempre, como exemplos na luta
pelos valores da solidariedade e do humanismo, interpretando todos os dias uma
atividade tão multifacetada de emancipação social e humana, mas também e tantas
vezes de risco tão elevado.
É a esta riqueza e profundidade do seu
trabalho, a esta intensa atividade civica sem paralelo no domínio da
intervenção na emergência e da ação permanente de solidariedade social, que este Congresso ,que agora se inicia ,não
deixará de dar um particular relevo, colocando o interesse coletivo dos
Bombeiros e da sociedade acima de qualquer ambição pessoal.
Sr. Secretário de Estado, Senhoras e senhores
convidados, caros Congressistas, fizemos nos últimos anos grandes progressos em
diversos dominios, na formação, na segurança individual, na modernização sem
paralelo do nosso parque automóvel e no equipamento de proteção e socorro, na
modernização da capacidade administrativa, no apoio social e até no
reconhecimento da nossa competência individual e coletiva.
Mesmo em tempos de crise não perdemos nada do
essencial, antes pelo contrário fomos tendo paulatinamente ganhos
significativos, que foram apesar de tudo o suporte para o aumento também
significativo do número de serviços prestados.
É preciso não esquecer, ou
melhor é preciso relembrar, de quando em vez, que o aumento das fragilidades
sociais, o encerramento de centros de saúde e as vulnerabilidades individuais
de uma população cada vez mais velha, potenciaram o trabalho das Associações,
que passaram também a ser cada vez mais humanitárias.
Apesar disso, e de todos estes progressos, ou
talvez por isso, precisamos continuar. Regredir agora seria o pior que nos
podia acontecer. Andar para trás seria penalizar ainda mais, não apenas os
Autarcas e dirigentes Associativos, mas também uma boa parte da sociedade
portuguesa que todos os dias nos bate à porta. É por isso importante que deste
Congresso saiam linhas gerais de financiamento da Instituição Bombeiros, sejam
eles Voluntários ou Municipais. As Associações e os Municipios precisam, de uma
vez por todas, de saber em cada momento com o que podem contar para fazer face
às exigências crescentes em matéria de proteção civil e das tarefas que nos são
confiadas.
Precisamos discutir e aprofundar o nosso papel
na sociedade e reganhar a nossa identidade no Comando das operações cometidas a
Bombeiros.
Caros Congressistas Caros Companheiros, estou
certo que em Coimbra, cidade do conhecimento, cidade dos estudantes, Coimbra
dos doutores, Coimbra que é uma lição...dos nossos sonhos e amores, Coimbra que
inspirou e inspira artistas, poetas e trovadores, nesta cidade e neste
Congresso, havemos de ter em cada momento, também todos nós, a inspiração
necessária que fortaleça a nossa identidade e nos dê competência, capacidade e
energia, não só para interpretar este nosso mundo, mas, sobretudo, para assumir
o compromisso de o transformar.
Tal como as Cortes Reais, que reuniram em Coimbra em 1385,
tiveram uma importância capital na nossa história, estamos convictos que este
42.º Congresso marcará de forma indelével, não apenas o futuro dos Bombeiros
Portugueses, mas também do sistema de proteção e socorro, que há-de continuar a
garantir, com carinho pelas nossas terras e amor pelas nossas gentes, a
segurança individual e coletiva dos nossos concidadãos.
Foi talvez este amor pelas suas gentes e o espirito
humanista que inspirou Camões, numa das estrofes mais bonitas do canto III dos Lusíadas:
"As
filhas do Mondego, a morte escura
Longo
tempo chorando memoraram
E
por memória eterna em fonte pura
As
Lágrimas choradas transformaram
O
nome lhe puseram que ainda dura
Dos
amores de Inês que ali passaram
Vede
que fresca fonte rega as flores
Que
as Lágrimas são água e o nome amores"
Desejo que as
superiores decisões deste Congresso sejam tão
frescas e cristalinas como fresca é a fonte que rega as flores.
Que as
lágrimas.. Essas,.... são água e o nome amores.
António Simões
Presidente da Federação dos Bombeiros do Distrito
de Coimbra