O Nobel da Fisica é uma condecoração
criada pela Fundação Nobel, de grande relevância, deixada em testamento pelo químico
Alfred Nobel e consiste num prémio atribuído anualmente pelos membros da Academia
Real das Ciências da Suécia, a eminentes pesquisadores que se tenham
distinguido na produção de conhecimentos inovadores no domínio da física.
Este ano o prémio foi atribuído a três cientistas japoneses:
Isamu Akasaki e Hiroshi Amano, da Universidade de Nagóia, no Japão, e Shuji
Nakamura, da Universidade da Califórnia em Santa Barbara, nos EUA, pela
invenção dos LED azuis.
Utilizando as palavras da Real Academia Sueca das Ciências, que
lhes atribuíu os oito milhões de coroas suecas (883 mil euros) o Nobel foi o
reconhecimento “pela invenção dos eficientes díodos emissores de luz azul que
permitiram fontes intensas de luz branca e que poupam energia”.
Estes LED, sigla em inglês de light-emitting diode, estão agora por todo o lado —
nos comandos dos televisores, nos semáforos, nos faróis dos carros, nos flashes
das câmaras fotográficas, nos candeeiros das nossas casas e na iluminação das
ruas e até na sinalização de emergência das viaturas de socorro.
Um grande prémio, para uma grande invenção da ciência que parece
cada vez mais não ter limites.
Já agora lembro que, por decisão das Nações Unidas, 2015 vai ser
o Ano Internacional da Luz, com a finalidade de celebrar pelo mundo fora,
incluindo Portugal, o nosso conhecimento da luz e das suas inúmeras aplicações.
Um bom desafio, em particular para as escolas.