Egídio
Piteira Santos, nasceu em Penacova em 1974, filho mais velho de um casal de
professores, Egidio Santos e Fátima Piteira, com quem tive a felicidade de
trabalhar e a quem devo boa parte do que fui profissionalmente.
Ontem, este
jovem, que viveu a sua infância na pequena localidade de Lavradio, Oliveira do
Mondego, e que rumou com os Pais ao Alentejo no final da década de 80,
regressou às origens para o lançamento do seu segundo livro “ Poemas de Amor,
perversidades e outras coisas”.
Tive o grato
privilégio de ter sido convidado para fazer a apresentação do Livro, na
Biblioteca Municipal de Penacova. Como disse no final da minha intervenção, foi
de facto um privilégio, sobretudo por me ter sido pemitido falar de Poesia,
falar de Amor.
Não resisto
em partilhar dois dos poemas do livro. O primeiro, sublime pela beleza e siimplicidade:
Uma
saia esvoaçante
Curta,
fina e transparente
surge
do nada,
Mulher
vestida
que
não preciso já despir,
e
como és bela
assim
despida,
Toda
vestida
Para
eu ver
O segundo, uma definição encantadora
de poesia:
Poesia
é verso
E
é estrofe,
É
no final
O
poema
E
o sentimento,
É
uma ideia que fica,
Ou
um silêncio
Encanto
Do
momento