domingo, 12 de outubro de 2014

POEMAS DE AMOR



Egídio Piteira Santos, nasceu em Penacova em 1974, filho mais velho de um casal de professores, Egidio Santos e Fátima Piteira, com quem tive a felicidade de trabalhar e a quem devo boa parte do que fui profissionalmente.

Ontem, este jovem, que viveu a sua infância na pequena localidade de Lavradio, Oliveira do Mondego, e que rumou com os Pais ao Alentejo no final da década de 80, regressou às origens para o lançamento do seu segundo livro “ Poemas de Amor, perversidades e outras coisas”.
Tive o grato privilégio de ter sido convidado para fazer a apresentação do Livro, na Biblioteca Municipal de Penacova. Como disse no final da minha intervenção, foi de facto um privilégio, sobretudo por me ter sido pemitido falar de Poesia, falar de Amor.
Não resisto em partilhar dois dos poemas do livro. O primeiro, sublime pela beleza e siimplicidade:

Uma saia esvoaçante
Curta, fina e transparente
surge do nada,
Mulher vestida
que não preciso já despir,
e como és bela
assim despida,
Toda vestida
Para eu ver

O segundo, uma definição encantadora de poesia:

Poesia é verso
E é estrofe,
É no final
O poema
E o sentimento,
É uma ideia que fica,
Ou um silêncio
Encanto
Do momento