Está quase a
terminar a época oficial da Lampreia. Não sei se foi apenas impressão minha,
mas parece-me que este ano não tivemos os milhares de visitantes que
habitualmente víamos em Penacova por esta época.
Será da tão
propalada crise, será do cansaço
provocado pela rotina do acontecimento que, ao fim de mais de uma década,
ainda tem pouco de inovador, (precisava talvez de qualquer coisa diferente e de
qualidade superior, de inovação, imaginação e criatividade de topo), ou será
pelo relaltivo isolamento a que Penacova e alguns restaurantes ficaram votados
com o encerramento da Estrada Municipal 235, ao Largo D. Amélia e da Nacional 110,
na Foz do Caneiro.?
Certamente
nunca chegaremos a conhecer a verdadeira razão, uma vez que será pelo conjunto
destas circunstâncias, mas a ausência dos habituais acessos e a falta de
solução atempada para estes constrangimentos, terão tido efeitos negativos nos
restaurantes e na micro-economia local.
Num ano em que o saboroso ciclóstomo
teve todas as oportunidades para chegar a Penacova, com a abundância de água e
a abertura do “caminho” do açude de Coimbra, foram os potenciais apreciadores
que tiveram mais dificuldade em cá chegar.