sábado, 28 de maio de 2011

FESTIVAL DE FANFARRAS NO DIA INTERNACIONAL DO BOMBEIRO

O dia Internacional do Bombeiro, em inglês (em inglês, International Firefighters' Day (IFFD), foi instituído após várias manifestações por todo o Mundo, devido à morte de 5 Bombeiros, em circunstancias trágicas, num incêndio na Austrália.
Neste ano de 1999, vários países do Mundo celebram o dia 4 de Maio, dia de S. Floriano, como o dia do Bombeiro.
Em Portugal, a Liga dos Bombeiros Portugueses adoptou, anualmente, o último fim-de-semana do mês de Maio, para celebrar o dia do Bombeiro Português e desta forma homenagear simbolicamente as Mulheres e Homens que se dedicam à nobre missão de salvar, não apenas a vida aos seus semelhantes, mas também os seus bens e os seus haveres.
Ser Bombeiro, não é uma profissão, mas é isso sim, uma vocação, uma missão e é, sobretudo, uma forma de estar na vida, que denota o que de mais nobre existe no ser humano.
Num mundo cada vez mais egoísta e menos solidário, os Bombeiros, apesar de muitas vezes mal compreendidos, vivem a sua vida em função da dos outros e prescindem muitas vezes do bem-estar dos seus lares, para enfrentar os riscos próprios da actividade.
Os Bombeiros Voluntários de Penacova, no ano em que comemoram 81 anos de Vida ao serviço de outras Vidas, vão também celebrar esta data, com o seguinte programa:

Domingo, 29 - IV Festival de Fanfarras de Penacova, homenageando desta forma as mulheres e homens que ao longo dos últimos 81 anos se dedicaram a esta causa no Município de Penacova;

Segunda, 30 – Às 10h.00, encontro com as crianças dos Jardins-de-infância de Penacova, na Biblioteca Municipal.

Neste dia, atrevemo-nos a publicar um bonito poema de Lobo Amaral



Ser Bombeiro

Descer a montanha do bem-estar,

Conviver com a angústia e com a dor,

Enfrentar a terra e as ondas do mar,

Fazer tudo, mas tudo com AMOR.

Uma farda que não dá poder,

Um machado ao serviço da PAZ,

Um sentimento de vida e de querer,

É a vontade de se ser capaz.

Um obrigado ao filho ou à esposa,

À mãe e também ao pai,

Porque espera uma pessoa idosa,

Porque nos dilacera um “AI”.

O sangue que no chão se derrama,

Os gritos que a dor não deixa ouvir,

O combate à destruidora e infernal chama,

São o verdadeiro eco de um fraterno sentir.

Deixar tudo por cada homem que chora,

Deixar tudo por cada ser que agoniza,

Contrariar o desespero em cada hora,

Dar aos outros a própria camisa.

O risco é duro e permanente,

As horas não tem minuto nem segundo

O desafio é louco mas consciente,

O BOMBEIRO é uma presa do mundo.