quinta-feira, 16 de maio de 2013

INCÊNDIOS FLORESTAIS

Basta um bocadinho de sol e os Bombeiros começam a ser chamados para incêndios florestais que se sucedem a um ritmo perfeitamente invulgar, desgastando equipamento e veículos, consumindo floresta e sacrificando Mulheres e Homens, voluntários a grande maioria, que deixam o seu trabalho para acorrer ao toque da sirene ou deixam de descansar e dormir para no dia seguinte, ou no mesmo dia, estarem aptos nos seus locais de trabalho.
Esta semana já foi assim o que nos leva mais uma vez a questionar, como é possível, depois de tantos avisos na comunicação social, depois daquilo que todos observamos no dia a dia, ainda haja tanta gente que utiliza o fogo na floresta, logo que vem um dia mais quente
Uma parte da nossa população tem ainda exemplos de cidadania meritórios, aventura-se sacrifica-se, dedica-se ao cultivo das terras e à limpeza dos matos, e depois desperdiça todo este capital de confiança, de trabalho e de credibilidade com os gestos irrefletidos, com os descuidos na queima dos sobrantes agrícolas.
Temos que mudar a nossa atitude. Quem pode, quem gosta, quem se dedica quantas vezes de forma exemplar ao cultivo das suas terras e à limpeza dos seus bocadinhos de floresta, pode e deve continuar a fazê-lo, mas não pode, nem deve usar o fogo, sobretudo com estas condições meteorológicas.
Ao fazê-lo, está a colocar em risco a sua vida, os seus bens e os bens coletivos, está também a consumir recursos públicos e particularmente a arranjar muitos problemas e inquietações de que não se vê livre com facilidade.