sábado, 1 de agosto de 2009

BOMBEIROS DE PENACOVA APROVAM O SEU PLANO DE CONTINGÊNCIA PARA A GRIPE A

Por maioria de razões, em particular pelo interesse público da actividade do Corpo de Bombeiros, a AHBVP deve estar preparada para fazer face ao eventual aumento do surto de gripe, especialmente se ela atingir qualquer um dos seus bombeiros, dirigentes ou colaboradores.

A elaboração do Plano, tomou por base os seguintes pressupostos, considerados os piores cenários, para a actividade do Corpo de Bombeiros:
a) A Pandemia evoluirá por duas ondas, desiguais e não contínuas, podendo atingir cada uma até 12 semanas;
b) Aceitando as previsões do Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (INSA) onde a primeira onda poderá chegar aos 10% de taxa de ataque e a segunda a um valor entre 20% a 30%, estimamos que até 40% dos Bombeiros, poderão ter de deixar de prestar serviço, por um período calculado até cerca de duas semanas, na tentativa de limitar o alastramento da epidemia, por imperativos de doença ou outros de causa social decorrentes da necessidade de cuidar de familiares doentes, nomeadamente crianças e idosos.
A verdadeira dimensão da ocorrência desta Pandemia é imprevisível, mas a acontecer as entidades de saúde antevêem que possam ser afectadas parcelas significativas da população, podendo causar eventuais roturas no domínio social e económico e atingir Instituições e Serviços, com especial significado na missão e nas tarefas de serviço público de emergência que o Corpo de Bombeiros realiza.

O Plano, pretende antecipar e gerir o impacto da gripe na actividade do CB, com o objectivo estratégico de garantir, mesmo no pior cenário possível, a continuidade das missões de protecção e do socorro.
Definem-se assim, os seguintes objectivos operacionais:

a) Definir a resposta nas diferentes fases do Plano, de forma a garantir um serviço mínimo essencial ao funcionamento CB;
b) Definir a coordenação com organizações e entidades externas, nomeadamente Município, Juntas de Freguesia, Centro de Saúde e IPSSs
c) Assegurar em permanência os serviços mínimos de emergência;
d) Salvaguardar a vida das pessoas, reduzindo o risco de contaminação, quer no Quartel, quer nas viaturas, em particular nas ambulâncias, (por via do contacto com colegas ou por contacto com terceiros, nomeadamente os utentes);
e) Conhecer o impacto da Pandemia nos Bombeiros, colaboradores e utentes;
f) Preparar a resposta nas diferentes fases do Plano, para diminuir as condições de propagação;
g) Preparar procedimentos que permitam proteger a saúde de todos os Bombeiros;
h) Garantir a correcta e adequada informação, quer interna quer externamente;
i) Preparar o restabelecimento da normalidade da situação, tão rápido quanto possível.
O Plano define ainda medidas individuais e operacionais de autoprotecção, e prevê formação especifica para todo o Corpo de Bombeiros