De acordo com o último ranking
apurado das 750 maiores empresas do distrito de Coimbra, (dados recolhidos pela
empresa "Informa D&B", referentes ao exercício de 2012), o
Concelho de Penacova aparece referenciado com 17 empresas.
Não sendo nada de extraordinário e
mesmo reportando este estudo ao balanço e demostração dos resultados referentes
ao exercício de 2012, é importante sublinhar a capacidade e a preseverança
destes empresários, que, com outros de menor dimensão, dão vida a este nosso concelho,
que nunca teve uma verdadeira estratégia empresarial.
É igualmente importante sublinhar,
apesar de tudo, o esforço do Municipio na construção do Parque Empresarial da
Alagoa, aproveitando este eixo estratégico do IP3.
Não tenho dúvidas, que estas empresas de sucesso têm o seu
expoente máximo na capacidade empreendedora dos seus acionistas, nos seus
recursos humanos, mas também é importante referir que as acessibilidades rodoviárias
contribuem, como aliás, em qualquer outro lado, para a afirmação plena do seu
potencial.
Estou convencido, por isso, que a
construção de uma nova autoestrada de ligação Coimbra-Viseu, que transforme o
IP3 em estrada secundária, não beneficia em nada as empresas e os empresários e
julgo mesmo, que Penacova nem deveria querer ouvir falar desta solução, muito
menos considerá-la como prioridade de investimento para os próximos tempos.
O IP3 e o
IC6, estão hoje entre as
estradas mais movimentadas do nosso País e conferem a Penacova uma centralidade
ímpar no traçado rodoviário importantissimo, Coimbra-Viseu-interior norte e a
ligação privilegiada à A25, como porta de acesso a Espanha e à Europa, ao
interior e ao litoral.
Desperdiçar
este capital estratégico é um erro que se pagará muito caro, um dia, se o IP3
for pouco mais do que uma estrada de acesso local.