A ONU - Organização das Nações Unidas decidiu em 2005, tornar o dia 27
de janeiro no Dia Internacional de Recordação do Holocausto, como forma não
apenas de homenagear os milhões de vítimas do sistema Nazi, mas sobretudo de não
deixar esquecer este terrível genocídio perpetrado sobre a humanidade apenas há
70 anos. Neste dia 27 de janeiro de 1945, os Aliados tomaram o terrível Campo
de Concentração Auschwitz-Birkenau, o expoente máximo do horror do holocausto e
libertaram os prisioneiros, todos eles condenados a morrer nas camaras de gás.
Recorde-se, que dos nove milhões de Judeus que existiam na Europa
antes do holocausto, cerca de dois terços foram mortos. Estima-se que um milhão
de crianças, dois milhões de mulheres e três milhões de homens foram mortos
durante este período. Mas os Alemães comandados por Adolf Hitler não
perseguiram e mataram apenas os Judeus. Também ciganos, comunistas, homossexuais
e deficientes físicos e mentais foram alvo da perseguição do regime Nazista,
elevando para mais de 11 milhões o número de civis mortos.
No dia em quer se recorda esta tragédia humana, é bom que não nos
esqueçamos que tudo isto não foi assim há tanto tempo e de lá para cá temos
assistido a inúmeros conflitos bélicos, que nos mostram que o mundo afinal não
aprendeu assim tanto.
Os conflitos recentes na África, na Ásia, no Médio Oriente, e os que
se desenvolvem em plena Europa, requerem resolução urgente que só se consegue
com lideranças capazes e conscientes.
Infelizmente as lutas pelo poder a qualquer preço, mesmo nos países
democráticos, e nestes, mesmo no interior dos mesmos partidos políticos um
pouco por todo o mundo, deixam o comum do cidadão permanentemente apreensivo.
Mais uma vez é preciso que a comemoração destas efemérides traga memória e, sobretudo, bom
senso.