sábado, 10 de outubro de 2015

FALTA DE COERÊNCIA POLITICA



Contrariamente àquilo que se esperava, a falta de coerência politica tem acompanhado o Secretário Geral do PS, António Costa. Foi esta ausência de um pensamento lógico, o dizer hoje uma coisa e amanhã o seu contrário, que ditou a sua derrota nas eleições do passado domingo.
Uma semana depois, António Costa continua exatamente na mesma. Chega a ser confrangedor, e nem mesmo o taticismo político, que sabemos estar sempre presente em qualquer negociação, explica tanta hesitação.
Num momento em que o País precisa, de Homens de coragem, de entendimentos e de um governo com o mínimo de estabilidade, seja ele qual for, como é possível um político tão experiente, deixar-se enredar nesta teia demagógica de querer agradar a gregos e a troianos, como se a defesa de valores, programas e princípios seja pouco mais do que uma brincadeira do gato e do rato.
Como cidadão, olho hoje para António Costa e não consigo ver um rumo, um pensamento politico, uma coerência de princípios.
Parece que para António Costa, pouco importam a coerência, a ideologia, e pelos vistos pouco importam os princípios programáticos do seu partido.
Para o líder do PS, tanto faz viabilizar um programa do CDS, como formar Governo com o Bloco de Esquerda, como se ambos fossem iguais e defendessem exatamente a mesma coisa.
A falta de coerência politica um dia paga-se cara.